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Instituições históricas do século XIX sofrem com a crise do Centro do Rio

Publicado em: 06-06-2021

A crise sanitária do Coronavírus que afetou severamente a economia brasileira e, consequentemente, carioca, vem impactando no funcionamento da quatro instituições icônicas do século XIX que tem suas sedes no Centro do Rio. São organizações que com o tempo, foram construindo prédios na região não só para servir como base, mas para alugar salas com o objetivo de ajudar a pagar as despesas. As informações foram publicadas pelo jornalista Ancelmo Gois.

A mais antiga delas é a Associação Comercial, fundada em 1809, que tem 60% de sua área alugável desocupada em sua sede atual, o Palácio do Comércio, na Candelária, clássico exemplo do estilo art déco da cidade.

Já o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, fundado em 1838, está com seu prédio na Rua Augusto Severo, na Glória, com 85% das áreas disponíveis para locação vazias.

No caso do Edifício Edson Passos, do Clube de Engenharia, entidade fundada em 1880, na Avenida Rio Branco, a receita mensal com aluguel de espaços caiu de R$ 253 mil, em dezembro, para atuais R$ 122 mil.

A crise afeta também a icônica sede da Academia Brasileira de Letras, na Avenida Presidente Wilson, a caçula do quarteto, criada em 1897, o lucro caiu quase pela metade com o aluguel de espaços do Palácio Austregésilo de Athayde, edifício de 28 andares ao lado do Petit Trianon do Brasil, palacete onde se reúnem os imortais.

Rio registra mais que o dobro de desocupação nos imóveis comerciais durante a pandemia

Em julho de 2020, a situação já era preocupante, conforme o DIÁRIO DO RIO antecipou. Na época, um estudo realizado pela Apsa, uma das maiores empresas de gestão de condomínios do país, revelou que a taxa de desocupação de imóveis comerciais no segundo trimestre mais que dobrou em relação ao primeiro trimestre, durante o período de isolamento social.

De acordo com a pesquisa, o Centro da cidade foi o bairro que teve maior impacto nas desocupações em razão de concentrar boa parte das salas comerciais da cidade. O segundo mais afetado foi Del Castilho, seguido por Vila Isabel, Tijuca, todos na Zona Norte.

Os dados apontavam que, de um total de cerca de 40 mil imóveis comerciais ocupados, 2,46% perderam seus inquilinos em abril de 2020. O número subiu para 2,84% em maio e, em junho do mesmo ano, 3,06% destes imóveis foram desocupados.

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