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História da UERJ e da Favela do Esqueleto

Publicado em: 09-02-2020

Por conta de uma série de problemas, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro vive um péssimo presente. Entretanto, a UERJ tem um passado rico de boas histórias. E atrelado a esse passado está também a Favela do Esqueleto.

Em 1950, após a promulgação da lei municipal nº 547, foi criada a nova Universidade do Distrito Federal (UDF). Nesta época, a cidade do Rio de Janeiro era o Distrito Federal do Brasil. Foi aí que a história começou.

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Anos antes, entre 1935 e 1939, existiu uma UDF no Rio de Janeiro, mas essa não deu grandes resultados e logo acabou. Diferentemente da que nasceu nos anos 1950, que logo se tornou referência de ensino e pesquisa. A então UDF foi mudando – inclusive de nome – conforme o país mudou.

“No ano 1958, passou a ser URJ: Universidade do Rio de Janeiro. Dois anos depois, em 1961, após a transferência do Distrito Federal para Brasília, a URJ passou a se chamar Universidade do Estado da Guanabara (UEG) e, em 1975, já durante a ditadura militar, se tornou Universidade do Estado do Rio de Janeiro”, destaca o historiador Maurício Santos.

No ano 1976, foi inaugurado o campus Francisco Negrão de Lima, localizado no bairro do Maracanã, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. A estrutura foi armada na área da antiga Favela do Esqueleto – chamada assim, pois lá existia uma construção abandonada, que seria um hospital público.

Campus sendo erguido

“A Favela (do Esqueleto) começou a surgir logo após da construção do Maracanã. Quando o terreno foi invadido, inicialmente os barracos foram sendo construídos em torno do esqueleto, parte de melhor terreno, mas em poucos anos a favela já era uma das maiores da cidade e possuía uma enorme quantidade de tipos de barracos. Dos mais elaborados, quase casas populares, passando por barracões de madeira, bem estruturados até precárias palafitas em uma área pantanosa num dos braços do Rio Joana. Também havia barracos do tipo apartamento dentro da estrutura abalada do esqueleto, que havia sofrido seguidos incêndios”, frisa o site de pesquisa Rio de Janeiro de Antigamente.

Favela do Esqueleto

O campus Francisco Negrão de Lima possui mais de 150 000 metros quadrados de área construída, 292 salas de aula, 12 bibliotecas, 24 auditórios e 111 laboratórios distribuídos entre o Pavilhão João Lyra Filho e o Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha. Além do teatro Odylo Costa Filho – segundo maior teatro do Rio de Janeiro -, a galeria Cândido Portinari e a Concha Acústica.

Importante centro de pesquisa, educação, cultura e arte, a UERJ, que passou por tantos períodos históricos e governos, merece, no mínimo, mais respeito. É inadmissível deixar uma Universidade desse porte chegar a esse ponto. Ou o Poder Público acorda, ou teremos outro esqueleto naquela área da cidade.

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