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História: os dirigíveis gigantes que passaram pelos céus da cidade do Rio de Janeiro

Publicado em: 21-03-2024

Olhos para cima. Muitas, muitas, muitas mesmo, pessoas nas ruas atentas a um objeto gigante que passeava pelo céu da cidade do Rio de Janeiro. A novidade que veio dar à praia, passou pela Zona Sul e foi parar em Santa Cruz. O dirigível Zepelim marcou história em todas as vezes que passou pelo Rio de Janeiro.

A primeira viagem transatlântica de um dirigível entre a Alemanha e a América do Sul foi registrada em maio de 1930, tendo o LZ 127 Graf Zeppelin decolado de Friedrichshafen no dia 18 e chegado ao Campo do Jiquiá, na cidade do Recife, em Pernambuco, a 21 do mesmo mês. Prosseguindo a viagem, pousou no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro no dia 25. “Os relatos são de muitas pessoas nas ruas, uma loucura para ver o Zeppelin passar“, conta o pesquisador Fernando Barreto.

Depois dessa a viagem transatlântica inaugural, na qual deu tudo certo, os zeppelins realizaram mais três vindas ao Brasil em 1931 e nove em 1932.

As viagens de dirigível ficaram conhecidas e a empresa alemã Luftschiffbau-Zeppelin GmbH (que fabricava os zeppelins) conseguiu autorização do governo brasileiro para construir um aeroporto, com instalações adequadas para a ancoragem e proteção das aeronaves. O local escolhido foi uma área próxima à Baía de Sepetiba, no bairro de Santa Cruz, na cidade do Rio.

O hangar, concebido por engenheiros alemães, começou a ser erguido pela empresa brasileira Construtora Condor e foi inaugurado no dia 26 de dezembro de 1936, na presença do então presidente Getúlio Vargas.

No dia 30 de março de 1936, há quase 88 anos, a empresa Zeppelin inaugurou uma linha regular de voos para o Rio de Janeiro com o maior e mais moderno dirigível da época.

“Um gigante levantou voo nas proximidades do Lago de Constança, na Alemanha, no dia 30 de março de 1936, e partiu com destino ao Rio de Janeiro, na América do Sul. O lendário dirigível LZ 129 Hindenburg tinha proporções até então inéditas, sendo o maior zepelim a ser utilizado para o transporte de passageiros: 245 metros de comprimento, 200 mil metros cúbicos de gás, quatro motores, velocidade de 131 quilômetros por hora e uma autonomia de 12 mil quilômetros“, informa o site do Museu Aeroespacial.

Já em 1937, o último Zeppelin decolava do aeródromo de Santa Cruz após nove viagens ligando o Brasil à Europa. Com a tragédia do LZ 129 Hindenburg em 1937 (que explodiu nos Estados Unidos e matou 36 pessoas) e a Segunda Guerra Mundial em 1939, o meio de transporte se tornou inviável.

O antigo Aeroporto Bartolomeu de Gusmão foi transformado na Base Aérea no ano de 1941. O chamado Hangar do Zeppelin existe até hoje em dia. É tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e fica na base da Aeronáutica em Santa Cruz.

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