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Histórico Beco do Bragança, no Centro do Rio, vira estacionamento de motos

Publicado em: 12-04-2023

Ponto famoso do Centro Histórico do Rio de Janeiro, o Beco do Bragança, na região do primeiro distrito naval, tem se tornado um estacionamento culturalmente ”inconveniente” – digamos assim – de motocicletas. A antiga e estreita ruela é um dos logradouros mais históricos da cidade, lotada de sobrados históricos de rara beleza.

Recentemente, a reportagem do DIÁRIO DO RIO passou a flagrar diversas motos estacionadas em variados dias, sempre em grande quantidade, atrapalhando o ir e vir da população e a visibilidade dos bens tombados ali localizados, uma vez que o local é bastante estreito; poucos becos semelhantes sobreviveram ao bota-abaixo do século XX. A rua, depois que virou estacionamento informal, jamais foi a mesma; as lojas comerciais que existem no térreo e seus sobradinhos se tornaram ”inalugáveis”, segundo corretores.

Ninguém quer alugar as lojas que estamos oferecendo aqui. Todos reclamam que a rua acabou, virou estacionamento gratuito de motoqueiros”, diz Lucio Pinheiro, diretor de locação da tradicional Sergio Castro Imóveis, maior administradora da região. De fato, na nossa ida ao local, *todas* as lojas estão vazias.

O Beco do Bragança está localizado próximo de vias movimentadas do Centro do Rio, como as avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, e é um importante ponto de ligação da Rua da Quitanda à Primeiro de Março, junto à boca do Túnel. Por isso, diariamente, muitas pessoas costumam circular pela região.

Procurada pelo DIÁRIO DO RIO para comentar o assunto, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) afirmou que ”enviou uma equipe até o local na tarde do dia 04/04 e constatou que as motos não estão em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), uma vez que não há sinalização de ‘proibido estacionar’ e não estão impedindo a circulação de pedestres”. Ou seja, é permitido estacionar lá.

Ainda de acordo com a pasta, ”não há acesso à garagem e todas as motocicletas estão perpendiculares à guia da calçada”. Enquanto isso, a ruazinha charmosa agoniza, em tempos de ”Reviver Centro”.

As fotos abaixo mostram a transformação do bucólico local em depósito de motocicletas, numa região em que nas últimas décadas foram gastos milhões em estacionamentos subterrâneos e garagens.

História

O primeiro nome da viela foi Rua dos Quarteis, por ter recebido, em 1615, militares atuantes na defesa da Baía de Guanabara. Posteriormente, veio a se chamar Beco Manuel André e, depois, Beco Manuel Lopes, nomes de proprietários de imóveis ali localizados. O beco tem inúmeros imóveis tutelados pelo órgão de patrimônio municipal, o IRPH. Vale ressaltar que a moradora mais ilustre do local foi a icônica cantora Carmen Miranda, que também residiu na Travessa do Comércio.

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