Fases da Tijucanas
Publicado em: 31/01/2020
Sabemos o quanto o Rio de Janeiro possui bairros recheados de interessantíssimas e ricas histórias. Da Zona Sul à Zona Norte, da Zona Oeste ao Centro, o que não faltam são fatos e acontecimentos que são passados de geração em geração e que ajudaram a construir a memória afetiva desses lugares.
Nesse quesito, o bairro da Tijuca, um dos melhores do Rio de Janeiro, e tido por quem mora nele, como o mais descolado da Zona Norte, ganha destaque. Muito bem urbanizado e servido de bons serviços, a Tijuca conta com estações de metrô, supermercados, shoppings e, o mais importante, a alegria e carisma dos tijucanos. Na Rua Uruguai, uma das mais movimentadas do bairro, também é possível encontrar excelentes opções de moradia, entre elas, ótimos apartamentos de até quatro quartos.
A região é querida por quem ali vive e gera muita saudade em quem um dia já morou por lá. Mas todos eles têm em comum o rico passado do bairro, que acompanha tijucanos de nascença ou de alma. Na esquina da Rua Uruguai, fica aquela, que, muito provavelmente, figura entre as três vias mais famosas do bairro, a Barão de Mesquita, cercada por vasto comércio, a localidade abriga ótimos imóveis, incluindo apartamentos de 2 quartos.
Falando em passado, isso é uma coisa que o bairro tem para dar e vender, pois a região já passou por muitos períodos. Por baixo do asfalto, entre as montanhas e em suas ruas ocupadas por prédios, a Tijuca um dia já foi uma grande fazenda de Jesuítas - isso no início do século 19. O bairro era constituído de muitas chácaras de aristocratas e nobres, onde se plantava café e cultivavam hortaliças e pomares.
Com a virada do século 20, a Tijuca se transformou em um bairro com reais feições urbanas. Entretanto, por mais paradoxal que seja, ao redor da Tijuca fica uma das maiores reservas ambientais do mundo, conhecida por todos como Floresta da Tijuca. Na verdade, uma floresta reconstituída e replantada durante o reinado de D.Pedro II, por ordem do mesmo. Na época, havia a preocupação com o desaparecimento dos mananciais de água que abasteciam a cidade, que foram em majoritariamente destruídos pelas fazendas de café que ocuparam grande parte daquela floresta.
Atualmente, a Floresta da Tijuca é o ''pulmão'' do estado do Rio e motivo de orgulho para quem vive na Cidade Maravilhosa ou em qualquer município. A Tijuca já foi colonial, urbana, mas nunca deixou de fazer parte da história do Rio e do coração dos cariocas.